O Desafio da Seleção com Novo Técnico e o Legado do Futebol Arte
Hoje é dia de Brasil em campo! A expectativa toma conta dos torcedores, mesmo sendo um jogo de Eliminatórias contra o Equador, um adversário que, na teoria, deveríamos superar com facilidade. A altitude não será um fator, o que nos coloca em uma posição favorável. No entanto, o que realmente agita o cenário e move a paixão dos brasileiros é a estreia de um novo treinador, o primeiro estrangeiro à frente da Seleção Brasileira. Essa novação traz uma onda de otimismo, com muitos acreditando que, finalmente, a Seleção tem um treinador de ponta, alguém da elite do futebol europeu para “dar jeito” no time.
Essa percepção, contudo, levanta uma questão intrigante: quem realmente joga, os jogadores ou o treinador? Historicamente, a performance da nossa Seleção tem sido um reflexo de uma mudança de filosofia. Desde que o Brasil passou a “imitar” os europeus, buscando um futebol mais tático e menos “arte”, os resultados em Copas do Mundo têm sido decepcionantes. Longe vão os tempos em que tínhamos nossa própria particularidade: um futebol arte, com jogadores que desequilibravam, quebravam as linhas e desobedeciam taticamente para criar o inesperado.
Antigamente, tínhamos o camisa 10 livre para pensar, criar e servir nosso matador, amparado por bons “cabeças de área”, zagueiros sólidos e laterais que atacavam e defendiam com a mesma maestria. Hoje, vemos um cenário onde “todo mundo marca”, do atacante ao zagueiro, e até o goleiro se aventura na linha. Essa obsessão pela marcação e pela disciplina tática, embora fundamental no futebol moderno, parece ter sufocado a espontaneidade e a genialidade que nos caracterizavam.
Não é coincidência que estamos há mais de 20 anos sem conquistar uma Copa do Mundo. Paramos de jogar o nosso futebol arte e adotamos o estilo europeu. Parece que esquecemos que a única seleção com cinco títulos mundiais é a brasileira, e não as europeias. Estamos dando margem para que potências como Alemanha e Itália nos alcancem. Será que esse novo treinador italiano realmente conseguirá reverter essa maré?
Motivado por essa atmosfera de renovação e por essa reflexão sobre o futuro do nosso futebol, criei uma arte especial. Inspirado em uma obra-prima que encontrei no Mercado Livre – um desenho digital que eu transformei em caricatura – fiz uma pintura digital renderizada com inteligência artificial. Se você ficou curioso para ver como foi esse processo de transformação, de como a pintura digital deu vida a essa caricatura, basta clicar no link abaixo. Você terá acesso ao meu perfil no Instagram, onde há um Reel mostrando todo o processo.
Espero que vocês tenham gostado! Deixem seu like, compartilhem e deem uma força. Um forte abraço a todos, e vamos torcer pelo Brasil!
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